TRADUTOR

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

DIAS DIFÍCEIS




“Mas quando O Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé na terra?”
    (Lucas 18:8)


A Bíblia afirma que dias difíceis viriam.  Parece-me que estes dias difíceis têm chegado. Por todos os lados temos visto e ouvido o que há de pior. Não se trata de catastrofismo ou de messianismo. Não somos dos que alardeiam o “quanto pior, melhor”. Temos fé, cremos na esperança – mas temos os olhos bem abertos à realidade, pois somente “a verdade nos liberta” para reconhecer a verdadeira necessidade dos homens. No campo religioso, temos o surgimento de falsas doutrinas das mais estranhas: crianças sacrificadas em nome da fé; no seio da Igreja os mais estranhos movimentos negociando a Cruz por coisas de valor duvidoso; a inversão de valores, quando a Igreja que mais prostitui e corrompeu através dos séculos aparece como co-irmã, cantando os cânticos que cantamos e copiando a linguagem dos evangélicos que, até pouco tempo, eram tidos como hereges e dignos de fogueira.
No meio evangélico, há sérios registros de manifestações tipicamente esotéricas, que estão sendo atribuídas ao Espírito Santo, sem nada ter com Ele! Isto, sem falar de praticas, doutrinas, regras de vida e até mesmas teologias que colocam o homem no centro de todas as coisas, valorizando-o acima de DEUS e fazendo Deste o escravo do homem.
É o evangelho do “toma cá, da cá”, do eu, eu, eu e tudo para mim! Na vida política da Nação, permanece o cheiro de podridão.
As mudanças recentes não se caracterizam por mudanças na natureza das coisas. Os que se assentam no poder mudaram, mas os assentos são os mesmos... as praticas, as mesmas.
Na família, os mais contraditórios procedimentos – seria longa a lista das inversões de valores que acontecem.

Será que, se o Filho do Homem voltasse hoje, porventura encontraria fé na terra?

Fonte: Bálsamos e Mel – Rev. Aguiar Valvassoura

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

A CRUZ E A RESSURREIÇÃO


O autêntico cristianismo está fundamentado em três postulados irremovíveis: 1 - O nascimento virginal de JESUS, 2 - A Sua morte vicária, 3 - O Seu triunfo sobre a morte. Retirar qualquer destes fundamentos é desmontar a estrutura da fé cristã. Nenhuma teologia bíblica bem interpretada nega os fatos acima citados. O nascimento virginal de Cristo com Sua vida singular sem pecado; Sua morte como preço de resgate que a justiça de DEUS exigia; e Sua ressurreição como pagamento único e insubstituível pelos pecados de toda raça humana; esses três fatos são garantias da segurança de nossa fé. Como cristãos genuínos celebramos dois destes postulados: A morte e a ressurreição de Jesus. A comemoração da morte de Cristo é motivo de jubilo e não de tristeza. Todas as bênçãos perdidas pelo pecado do homem no Éden, bem como todos os seus direitos, foram resgatadas na Cruz. Ali, a cabeça da serpente foi esmagada (Gênesis Cap.3-15) e a morte substitutiva de Cristo tomou o lugar da morte eterna que pesava sobre os descendentes de Adão. O apóstolo Paulo afirma que “Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras”. Ele morreu para que pudéssemos viver! O triunfo da fé cristã esta na ressurreição do Senhor Jesus. Este é um dos mistérios da fé. Jesus, sendo DEUS, tinha toda autoridade sobre a vida e a morte. Essa autoridade estava em suas mãos, mas o pecado havia transferido esse poder para as mãos do inimigo. Quando Jesus venceu, na Cruz, todo o poder do mal, não só resgatou o homem caído, mas também retomou o poder sobre todas as coisas, inclusive o poder sobre a morte. Por isso, hoje vivemos a celebração: da vitória do Cordeiro; da vitória da vida sobre a morte na Cruz e vida eterna em Jesus; o túmulo vazio, a afirmação dos anjos, os soldados caídos, o diabo envergonhado. Tudo testemunha o que hoje reafirmamos: Ele ressuscitou!