“Mas quando O Filho do Homem vier, será que vai encontrar fé
na terra?”
(Lucas 18:8)
A Bíblia afirma que dias difíceis viriam. Parece-me que estes dias difíceis têm
chegado. Por todos os lados temos visto e ouvido o que há de pior.
Não se trata de catastrofismo ou de messianismo. Não somos dos
que alardeiam o “quanto pior, melhor”. Temos fé, cremos na esperança – mas
temos os olhos bem abertos à realidade, pois somente “a verdade nos liberta”
para reconhecer a verdadeira necessidade dos homens. No campo religioso, temos
o surgimento de falsas doutrinas das mais estranhas: crianças sacrificadas em
nome da fé; no seio da Igreja os mais estranhos movimentos negociando a Cruz
por coisas de valor duvidoso; a inversão de valores, quando a Igreja que mais
prostitui e corrompeu através dos séculos aparece como co-irmã, cantando os
cânticos que cantamos e copiando a linguagem dos evangélicos que, até pouco
tempo, eram tidos como hereges e dignos de fogueira.
No meio evangélico, há sérios registros de manifestações
tipicamente esotéricas, que estão sendo atribuídas ao Espírito Santo, sem nada
ter com Ele! Isto, sem falar de praticas, doutrinas, regras de vida e até
mesmas teologias que colocam o homem no centro de todas as coisas, valorizando-o
acima de DEUS e fazendo Deste o escravo do homem.
É o evangelho do “toma cá, da cá”, do eu, eu, eu e tudo
para mim! Na vida política da Nação, permanece o cheiro de podridão.
As mudanças recentes não se caracterizam por mudanças na
natureza das coisas. Os que se assentam no poder mudaram, mas os assentos são
os mesmos... as praticas, as mesmas.
Na família, os mais contraditórios procedimentos – seria
longa a lista das inversões de valores que acontecem.
Será que, se o Filho do Homem voltasse hoje, porventura
encontraria fé na terra?
Fonte: Bálsamos e Mel – Rev. Aguiar Valvassoura